Premiações, lançamento de livros e produções culturais marcam mais uma edição da Semana do Livro e da Biblioteca na Fundação Matias Machline
A programação da Semana do Livro e da Biblioteca, promovida pela Biblioteca Kuk Sang Song, destacou os projetos da área de Linguagens da Fundação Matias Machline por meio da atribuição do Prêmio Kuk Sang Song. Durante os dias 29 e 30 de outubro, as melhores produções literárias desenvolvidas pelos alunos da instituição receberam honrarias por sua inventividade e criatividade nas mais diversas linguagens, inclusive a publicação de livros com textos autorais assinados pelos próprios alunos.
O projeto Telesé, dedicado à produção de conteúdo informativo sobre normas e curiosidades acerca da Língua Portuguesa, premiou os vídeos de maior repercussão. Sob orientação do professor Allan Santos, o projeto comemora 8 anos de existência, incentivando seus participantes a entenderem tanto os fenômenos da nossa língua quanto o funcionamento das redes sociais, combinando gramática e letramento digital
Na edição de 2025 da Semana da Biblioteca, houve também a abertura da Cápsula do Tempo, no qual egressos da instituição foram convidados a uma viagem no tempo ao revisitar cartas que escreveram durante seu último ano do Ensino Médio, há cinco anos, como uma forma de refletirem sobre suas trajetórias pessoais e profissionais e a contribuição da escola nesse percurso.
Um dos destaques da Semana também foi o lançamento das obras autorais dos estudantes, fruto do projeto Jovem Escritor, coordenado pelo professor Jan Santos. Em 2025, três livros foram lançados, dois volumes com contos de ficção e um de poemas e crônicas, que reúnem mais de 150 textos literários escritos pelos próprios alunos que, após o lançamento, se consagram como escritores publicados.
“Participar do projeto Jovem Escritor foi uma experiência muito significativa na minha vida. Ele me ajudou a aprimorar minha escrita, despertar minha criatividade e descobrir novas formas de me expressar. Foi uma vivência marcante e especial, da qual me orgulho muito de ter feito parte”
A fala do aluno Yuri Melo, premiado na categoria de Texto Poético, destaca as principais contribuições do projeto em sua vida escolar. A experiência com o projeto, no entanto, tem impactos profundos em diversos alunos que dele participam, como dito pelos alunos premiados na categoria Contos:
“O cotidiano se abriu em arte, e eu aprendi a ver o mundo com olhos que antes não sabiam olhar, pude achar respostas que nunca estiveram perdidas. O projeto me proporcionou acreditar que a arte é uma chama ardente que não se apaga mesmo em tempo de chuva. E, antes de adentrar na experiência, pensei estar apagado há muito tempo. Assim, eu redescobri o prazer que é poder se expressar por meio da escrita”.
Os livros podem ser baixados gratuitamente clicando nos links a seguir:
Já no dia 03 de novembro, foi a vez dos projetos didáticos de Literatura brilharem. Como uma modalidade da iniciativa Vozes de Ofir, de coordenação da professora Danielly Costa, as turmas do 2º ano responsáveis pela ação “Mão na massa” receberam reconhecimento pela adaptação para formatos criativos de obras literárias recomendadas pelo vestibular UEA-2025, como Quincas Borba, de Machado de Assis, e Iracema, de José de Alencar.
Também de iniciativa do professor Jan Santos, as turmas de 1º ano disputaram o Prêmio Raízes da Literatura com adaptações literárias multimídia do livro O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, tornando uma obra clássica, além de atraente para um público mais jovem, acessível também para pessoas com deficiência.
Os concorrentes ao Raízes da Literatura podem ser consultados a seguir:
A bibliotecária Deusa Silva, coordenadora das ações culturais associadas da Biblioteca, destaca ainda os efeitos positivos dos projetos de linguagem da Fundação Matias Machline que disputam o Prêmio Kuk Sang Song:
“Entendo que a leitura é instrumento indispensável na aprendizagem para uma escrita crítica, imaginária e cientifica. Sem falar que amplia o conhecimento e o vocabulário do leitor. Nossos projetos impulsionam e aguçam o desenvolvimento intelectual na formação de um leitor em construção e para alguns dos nossos alunos, se torna terapêutica a viagem no imaginário de cada um.”
