A vida parece difícil né? Ouça esse depoimento de um ex-aluno e veja como é possível conquistar sonhos com muita força de vontade e no lugar certo.
Quem nunca na vida não passou por dificuldades durante os estudos? Ainda mais quando você não tem a família por perto pra te ajudar nesses momentos?
Não é fácil, não é mesmo!
E não foi diferente na vida do promotor de Justiça do Amazonas, Lauro Tavares, nascido no interior de Oriximiná (PA).
De família humilde, ele herdou dos pais, o amor pelo estudo e a força de vontade de ter a vida transformada, por meio da Educação.
Em visita a Fundação Matias Machline (FMM), o promotor relembrou sua época como estudante da instituição e dos bons momentos vividos na instituição.
Para uma plateia com aproximadamente cerca de 60 pessoas, Lauro Tavares narrou suas histórias de superação que fizeram com que ele chegasse ao cargo de promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas, um defensor dos direitos da sociedade amazonense.
O promotor conta que veio para Manaus para tentar uma vida melhor. Aqui já estava um irmão de Lauro Tavares que o ajudou nessa caminhada.
Lauro Tavares conta que passou no exame do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na época conhecido como Escola Técnica Federal do Amazonas (ETFAM).
“Foi um período difícil porque a única pessoa que podia me ajudar, era meu irmão, mas na ocasião ficou desempregado, e me disse que só tinha um jeito para eu ficar aqui em Manaus, que era passar no exame da Fundação de Ensino e Pesquisa Matias Machline (FEPEM), hoje Fundação Matias Machline, porque oferecia transporte, refeição e ensino de qualidade gratuitos, além de ser em tempo integral”.
Para passar no processo, à época, Lauro Tavares conta que estudou cerca de 30 dias.
“Não tinha dinheiro para comprar livros, então fiquei 30 dias estudando dentro da Biblioteca Pública. Eram 70 vagas e eu passei na colocação 67ª”, relembra o promotor.
O promotor Lauro Tavares destacou ainda, a transformação que teve em sua vida, por meio do ensino de qualidade oferecido pela FMM.
“Foram três anos intensos e se não fosse a Fundação Matias Machline eu teria um futuro incerto. A Fundação me proporcionou ser o que sou hoje e me transformou em um ser humano muito melhor. Voltar aqui depois de muitos anos só me traz boas lembranças, dos professores, dos amigos, das salas de aula, dos laboratórios, voltar aqui mexeu com minha memória afetiva”, destaca emocionado.